Uma antropologia simétrica não implica, de forma alguma, na anulação das diferenças. Neste caso, a atitude simétrica revela-se no a priori da analise, como ponto de partida para o processo de construção do conhecimento. Significa, em linhas gerais, não partir do pressuposto que cultura e natureza, humanos e não-humanos, primitivos e civilizados, são lados diferentes no Grande Divisor da Modernidade, reservando apenas o primeiro pólo como campo privilegiado da reflexão antropológica.
O pensamento simétrico busca situar a antropologia no centro, exatamente para que as diferenças possam ser percebidas e não exatamente pré-concebidas. Enquanto a antropologia moderna trata os sistemas de conhecimento não-modernos como uma representação mais ou menos distorcida de uma Natureza inabálavel e a Ciência como a própria expressão dessa mesma Natureza (e, portanto, livre de qualquer análise); a antropologia simétrica aborda etnograficamente tanto o pensamento moderno como o não-moderno, exatamente para revelar as diferenças e continuidades existente entre os dois.
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3 comentários:
Tudo aqui muitíssimo interessante Diego. Gostei.
Até o Escher cá está!
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gostaria de lhe mostrar meus estudos - uma arqueologia espacial, com um suplemento vitamínico - a união dos opostos complementares (Jung / Yin-Yang / partícula e sua cara-metade, a anti-partícula... o que faz unir arte, filosofia e ciência)
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o resultado: multi-dimensões, em fractais holográficas! juro!
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só vendo!
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então o convido:
http://aureumvisiozellebittencourt.blogspot.com.br/
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abs curitibanos
Zélle
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Ajudou bastante ❤️
Amei seu espaço!
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