É lamentável que uma presidenta que se diz defensora dos direitos humanos coloque os interesses econômicos de grandes empresas do setor hidroelétrico acima dos interesses de índios e ribeirinhos que vivem na região onde a obra será construída. Mesmo diante da necessidade de reajustes no orçamento da união, o governo continua dando prioridade a uma obra que só vai gerar benefício para meia dúzia de empresários paulistas, causando danos ambientais e sociais no médio e longo prazo. Essa ação jurídica também é uma clara demonstração de que o atual governo não está disposto a dialogar com os movimentos sociais, uma clara atitude anti-democrática e autoritária.
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Novidades sobre Belo Monte
No dia 03 de março, na véspera do carnaval, a procuradoria geral da união derrubou a liminar que impedia o início do canteiro de obras de Belo Monte. O presidente do TRF-1ª Região, Desembargador Federal Olindo Menezes, acatou o pedido de suspensão de liminar protocolado pela AGU no início da semana. O parecer jurídico do desembargador reconhece a necessidade do IBAMA fiscalizar a realização das condicionantes pelo consórcio de empresas responsáveis pela construção da hidroelétrica. Segundo o magistrado, o IBAMA estaria "cobrando" a implantação das condicionantes, o que não representa uma afirmativa de que elas seriam colocadas em prática antes do início das obras. Mais uma atitude de desrespeito à democracia e ao povo brasileiro!
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